Baixa de Lisboa ''fecha'' para obras; saiba quais as alternativas ao trânsito

A Câmara de Lisboa apresentou esta terça-feira uma "5.ª Circular" imaginária entre Alcântara e o Parque das Nações.

É a alternativa dada pela autarquia para a circulação automóvel na Baixa da cidade, que estará condicionada a partir de 26 de Abril devido a várias obras.

Entre elas contam-se as da expansão do Metro de Lisboa e a execução do Plano de Drenagem para evitar situações de "cheias" na capital.

As obras de reabilitação da rede de saneamento e de repavimentação de vias, por exemplo, estão já a condicionar o trânsito nas imediações da Rua da Prata e da Alameda Infante D. Henrique, respectivamente.

O plano da autarquia passa por "incutir nos condutores a ideia de que é possível tornear as zonas problemáticas" da Baixa e da frente ribeirinha.

A alternativa "5.ª Circular" agora apresentada consiste num percurso que irá levar o trânsito de atravessamento a evitar o centro de Lisboa.

Em causa está o uso de vias de Alcântara, Estrela, Rato, Conde Redondo, Praça do Chile, Praça Paiva Couceiro e Parque das Nações.

Restrições ao trânsito

Segundo Anacoreta Correia, vereador com a pasta da mobilidade, irão entrar em vigor diversas medidas de condicionamento de trânsito na Baixa, que deverão manter-se após a conclusão das obras

Será proibido o acesso a veículos pesados entre as 08h00 e as 20h00, quer sejam viaturas para abastecimento de estabelecimentos comerciais ou autocarros de transporte turístico.

O vereador salientou que "o plano é dinâmico", e, sem um prazo de conclusão definido, será alterado consoante a progressão das obras.

Anacoreta Correia salientou que as circunstâncias obrigam a que todas estas obras decorram em simultâneo.

Dá como exemplo a expansão do Metro de Lisboa, que tem a janela temporal do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), incluindo o período em que se realizam as Jornadas Mundiais da Juventude na primeira semana de agosto.

O autarca referiu ainda que o município está "à procura de soluções" de estacionamento com a EMEL e "privados que estejam disponíveis para soluções de estacionamento para residentes" e comerciantes das zonas afectadas.

Sobre estas soluções de estacionamento, que "serão para este mandato", está igualmente em discussão parques dissuasores nos arredores da cidade.

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